Fisioterapia

A Fisioterapia é uma ciência aplicada que tem por objeto de estudos o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, tanto nas alterações patológicas quanto nas repercussões psíquicas e orgânicas. O objetivo é preservar, manter, desenvolver, aprimorar, adaptar ou restaurar a integridade e funcionalidade de órgãos, sistemas ou funções. O Fisioterapeuta presta assistência ao ser humano, tanto no plano individual quanto coletivo, participando da promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e recuperação da sua saúde e cuidados paliativos, sempre tendo em vista a qualidade de vida, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto, segundo os princípios do sistema de saúde vigente no Brasil. (Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional. Resolução 424,8 de julho de 2013). A atenção domiciliar é uma modalidade de assistência caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio. A atenção domiciliar/Home Care de Fisioterapia são as ações desenvolvidas no domicílio da pessoa, que visem a promoção de sua saúde, a prevenção de agravos e a recuperação funcional, além de cuidados paliativos. (Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional. Resolução 424,20 de Dezembro de 2016 )

“A fisioterapia Home Care possui um importante papel na promoção da saúde, bem estar e qualidade de vida desse pacientes, oferecendo o melhor tipo de tratamento possível dentro das condições oferecidas por cada assistido. Além do conforto e segurança ao paciente por estar dentro do ambiente familiar não sendo necessários enfrentar os desgastes de descolamento e locomoção do assistido que muitas vezes encontra-se debilitado.”

O envelhecimento populacional, as doenças crônicas e o crescimento de necessidades especiais à população idosa são notórios. Por causa disso, as exigências para o cuidado domiciliar tornam-se cada vez maior.

A fisioterapia motora para pacientes com diagnóstico e indicação médica para esse atendimento é de fundamental importância para sua recuperação funcional. (Filho WJ et al,2017)

Os censos demográficos têm demonstrado aumento significativo do subconjunto populacional de idosos no Brasil e revelado perspectivas de envelhecimento populacional ainda maior em futuro próximo.

Dentro da população geriátrica em expansão, o segmento de idosos acima dos 75 anos é o que mais cresce o que nos leva a nos depararmos com idosos vivendo em situação de pobre saúde, dependência funcional e restrição ao leito.

Um dos grandes problemas do processo de envelhecimento humano está associado à perda da capacidade funcional, que faz com que o idoso se torne total ou parcialmente dependente, afetando sua autonomia e qualidade de vida Uma vez que a situação de fragilidade do idoso chega a um nível irreversível, a equipe de saúde tem por objetivo o alívio do sofrimento deste paciente, o que requer maior humanização dos profissionais e também maior consciência e senso crítico acerca da escolha de condutas a serem aplicadas ao paciente, a fim de que estas não provoquem maior agonia. Foi diante dessas necessidades que teve origem o conceito de cuidados paliativos.

A Organização Mundial da Saúde define cuidados paliativos como: “Medidas que aumentam a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam uma doença terminal, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce, avaliação correta e tratamento de dor e outros problemas físicos, psicossociais e espirituais”.

Os cuidados paliativos são uma necessidade crescente na área da saúde, particularmente na atenção domiciliar (AD), na qual a maioria dos pacientes apresenta doenças crônico-degenerativas, algumas vezes terminais. (Junior LCR, Reis PEAM, 2007).

Como já foi dito anteriormente, a fisioterapia possui extrema importância para promover a melhora das condições e atividades que são realizadas pelos pacientes portadores de alguma doença degenerativa crônica.

Estudos mostram que um dos principais problemas enfrentados pela maioria dos pacientes que já se encontram em um estágio um pouco mais avançado é a dificuldade na locomoção, o que é causado por diversos fatores. O fisioterapeuta irá trabalhar não somente a parte de reabilitação musculoesquelética, mas também irá propor exercícios que irão atuar diretamente na prevenção de problemas cardiorrespiratórios, que são muito comuns e costumam acometer a grande maioria dos pacientes portadores de doenças degenerativas crônicas (Filho WJ et al ,2017)

Categoria: Fisioterapia
Nome: Nágila Aparecida Silva Dias
Idade: 32 anos
Profissão: Fisioterapeuta
Pós Graduação: Fisioterapia aplicada a UTI Adulto
Curso: – Ventilação Mecânica pediátrica

• Primeiros Socorros
• Instrutora de Pilates

REFERÊNCIAS:

1-Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional. Resolução 424,8 de julho de 2013 – Estabelece o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia.

2- Conselhos Federais de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional Resolução Nº 474, de 20 de Dezembro de 2016 – Normatiza a atuação da equipe de Fisioterapia na Atenção Domiciliar/Home Care.

3-Filho WJ, et al .Revista Brasileira de Atenção Domiciliar 37 Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Assistência Domiciliar Ano III – Número III – jan./jun. 2017 .

4-Junior LCR, Reis PEAM. Cuidados Paliativos no paciente idoso: o papel do fisioterapeuta no contexto multidisciplinar. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 20, n. 2, p. 127-135, abr./jun., 2007.

5-Organização Mundial de Saúde (OMS)

Fisioterapia

Por: Nágila Aparecida Silva Dias

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